sexta-feira, 18 de março de 2011

Natureza 2

Sobre os Melros 2

As gotas do orvalho
pesam sobre a
gentil grama

O assobio do melro,
cristalino,
corta a manhã.
A velha oliveira,
pesarosa,
verga-se perante o tempo.

A folha cai,
numa dança única,
só no solo repousa.

Por entre os ramos da oliveira,
olham dois melros,
sem pensar.

Ouve-se um chilrear ensurdecedor,
um grupo de crianças,
passa.

As primeiras folhas,
brilham,
na jovem árvore,
orgulhosa.

Na velha rotina,
passa com passinhos apressados,
o melro.

Um melro,
num ramo ao entardecer,
olha o último raio.

Março 2010

(Finalmente o Inverno chega ao fim...)



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